sábado, 28 de abril de 2001

Abre-te, vento



Estão distantes os bons ventos do Sul,
que sopravam animados e animavam.

Agora, sopra uma brisa fria.
Faz suspirar e encolher os ombros
por não se ter um bom fogo
para junto dele se dar de beber aos corpos.

Abre-te, vento,
e sopra contente e doido
como antes
e agita os seres e o mundo e,
nesse agitar,
não te esqueças dos meus cabelos.



Ne pas oublier


O avião aterra em Lisboa, de noite e é tão pena!                           


Vendredi, 28 Avril      

Sainte Valérie    


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